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Biguá é resgatado pelo Sea Shepherd Brasil, na praia do Leme/RJ

Voluntários do Núcleo carioca do Instituto Sea Shepherd Brasil foram contatados para realizarem o resgate de um jovem biguá, no final da tarde do dia 08 de abril (sexta-feira), na praia do Leme, zona sul da cidade.

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A ave foi encontrada por banhistas e estava bem fraca, com um bocado de óleo nas penas e pouca mobilização, dificultando-a em se alimentar corretamente.

Após realizado o cuidadoso resgate, o animal foi levado para a clínica PróSilvestres, sendo atendido pelos médicos veterinários Loide Machado e Julio Arruda, que constataram dentre outras coisas, a presença de óleo no interior de seu bico. Então, rapidamente ministraram a medicação adequada e a alimentação necessária para estabilizar a saúde do animal.

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Com a ciência e autorização do IBAMA/RJ, o animal foi entregue para a Patrulha Ambiental que o encaminhou ao CRAS/Unesa (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), em Vargem Pequena – zona oeste do Rio de Janeiro, onde receberá todo o cuidado da equipe do prof. Jeferson Pires, visando a posterior soltura na natureza.

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Agradecemos aos veterinários Rafael Nudelman, Loide Machado e Julio Arruda, da Clínica PróSilvestres, em Copacabana, pelo pronto atendimento; e aos voluntários Rodolfo Giordano, Marcella Portugal e Luiz André Albuquerque, que realizaram o resgate do biguá.

O biguá (Phalacrocorax brasilianus) é uma ave da família dos falacrocoracídeos. Tais aves habitam boa parte da região que vai do México à América do Sul, medindo cerca de 75 cm de comprimento e com coloração negra, saco gular amarelo e tarsos negros. Também são conhecidas pelos nomes de biguá-una, imbiuá, mergulhão, miuá e pata-d’água. Esse magnífico animal carece da glândula uropigial, que libera substâncias que deixam as penas impermeáveis a água por isso apresenta vantagem em relação aos outros pássaros na hora da caça, já que com a água suas penas se tornam mais pesadas e retém menos ar, fazendo com que ele mergulhe mais rapidamente. O nome biguá vem do tupi Mbiguá, que foi aportuguesado com o tempo.