JUNTOS PELO OCEANO
Há anos que o planeta vem dando sinais de emergência climática e um possível colapso. Falamos na urgência em mudar hábitos de consumo, adotar medidas sustentáveis e ampliar ações de conservação, mas existe uma nítida discrepância na forma como tratamos os ecossistemas terrestres e o oceano. Nossa fonte soberana de oxigênio, o verdadeiro pulmão do mundo, vem sendo negligenciado pelas pessoas e pelos governos. A própria ONU (Organização das Nações Unidas) criou a Década do Oceano, de 2021 a 2030, para chamar a atenção da humanidade para a urgente necessidade de olhar para além do verde, também o azul.
Ainda há tempo de agir! Precisamos pressionar os políticos a incluírem o oceano em seus planos de governo.
Leia na íntegra a carta para as possíveis lideranças nos próximos mandatos 2023/2030 e ajude a priorizar o oceano.
POR QUE INSERIR O OCEANO NAS PAUTAS?
A maioria dos animais selvagens marinhos são tratados como produtos, pescados em toneladas, sem controle ou fiscalização, enquanto animais selvagens em terra são protegidos por leis contra a caça, comércio e posse.
Enquanto 31% da parte terrestre do Brasil possui leis de proteção permanente (17% de áreas de proteção permanente + 14% de terras indígenas), no mar somente 2.5% de nossa zona soberana é protegida permanentemente.
Incidentes com animais no mar nos amedrontam, estimulando medidas extremas de matança e separação, como se fossemos os donos do mar.
O Brasil é o quarto maior produtor de plástico do mundo, recicla menos de 2% disso e ainda é responsável por 2 milhões de toneladas de lixo que vazam para o mar todos os anos devido à falta de gestão de resíduos.
Quais são as consequências da falta de pautas que considerem o oceano?
- Locais ricos em biodiversidade marinha são explorados pela pesca, turismo e desenvolvimento costeiro, sem qualquer controle;
- Aumento da pesca predatória, sem controle e fiscalização, colocando populações de animais marinhos em risco de extinção;
- Falta de relatórios que reportem dados de pesca – o Brasil não reporta dados de pesca para a FAO – ONU desde 2014;
- Planos de Gestão defasados e incompletos que, muitas vezes, carecem de embasamento em pesquisas científicas que respeitem os limites biológicos das populações das espécies;
- Falta de investimento em pesquisas científicas no ambiente marinho;
- Aumento de riscos de danos e desastres ambientais e,
- Aumento da pesca ilegal.
Na hora de votar, não esqueça do oceano!
Ao escolher as candidaturas que melhor te representam e representam os seus valores e ideais, lembre-se do compromisso com o oceano.
A Sea Shepherd é uma organização não governamental sem fins lucrativos e apartidária. Não estamos aqui defendendo absolutamente nenhum partido político e não vamos nos posicionar de forma favorável ou contrária a nenhum candidato. Nosso objetivo é chamar a atenção de todos os cidadãos para uma causa de vital importância para a sobrevivência da espécie humana, a saúde do oceano.
A HORA DE AGIR É AGORA
Pedimos para que você se junte a nós neste compromisso:
- Tome o compromisso de contribuir mensalmente para a nossa missão de conservação da vida marinha tornando-se um Guardião do Oceano.
- Se inscreva para fazer parte da carta oficial de compromisso pelo oceano da Sea Shepherd e fique informado sobre como ajudar mais.
- Repense seus hábitos diários pelo oceano.
- Converse sobre o assunto. Compartilhe em suas mídias sociais sobre a urgência em agir, com a hashtag #CompromissoPeloOceano. Siga nossas redes: Instagram, Facebook, Twitter
CONHEÇA MANEIRAS DE FIRMAR SEU COMPROMISSO:
Seja um Guardião do Mar
A melhor maneira de ajudar a Sea Shepherd Brasil é tornando-se um Guardião do Mar através de doações mensais.
Embaixadores
Colabore em sua área de atuação para desenvolver campanhas e sensibilizar seu público.
Empresa Amiga
Cadastre seu negócio como Empresa Amiga da Sea Shepherd e mostre que está do lado certo.