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ATUALIZAÇÃO DA OPERAÇÃO RELENTLESS

Tradução: Igor Ramos, voluntário do ISSB

Bob Barker se choca com uma grande onda no oceano antártico. Foto: Marianna Baldo

Na manhã do dia 8 de janeiro, a Sea Shepherd confirmou que perdeu contato visual com o navio fábrica da frota pesqueira japonesa, o navio Nisshin Maru. No momento do incidente, o navio já estava fora da zona de caça por eles designada.

A Sea Shepherd estima que, neste momento, na atual localização, levariam dois dias para que os arpoadores retornassem para a área de caça.

No dia 14 de janeiro, o ministro do meio ambiente australiano, Greg Hunt, confirmou que dois dias antes, a frota japonesa estava além das 1000 milhas náuticas afastadas da zona de pesquisa e resgate australiana, fora de águas australianas. Essas informações colocam a frota japonesa a extremo leste da sua autodesignada zona de caça.

Baseada nessas informações, a Sea Shepherd pode confirmar que nenhum baleeiro irá retornar para a zona de caça tão cedo, mas sim, seguir rumo a leste para tentar evitar os voos de monitoração realizados pelo governo australiano.

Por sorte das baleias, existe uma intensa zona de baixa pressão na dependência de Ross. O mar está agitado, o céu está cinza e a visibilidade está reduzida a apenas 100 metros.  Sob essas circunstâncias a caça se torna extremamente difícil, se não impossível.

Sam Simon durante o intenso nevoeiro. Foto: Eliza Muirhead

Considerando esses fatores, é muito provável que as operações japonesas tenham sido suspensas desde a primeira intervenção da Sea Shepherd em 5 de janeiro. A frota da Sea Shepherd continua esperando e protegendo o Santuário de Baleias do Oceano Antártico.

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