O sistema de exploração dos recursos pesqueiros deverá exaurir os oceanos até 2040, caso nada seja feito para substituí-lo por um modelo que garanta a recuperação da biodiversidade marinha e seu desenvolvimento sustentado, de acordo com estudo da Organização das Nações Unidas (ONU).
Cientistas, ambientalistas e autoridades brasileiras estarão reunidos no dia 17 de julho, no Recife, no evento Biodiversidade e Pesca: Serviços Ambientais Ameaçados para discutir saídas que permitam reverter o quadro atual de devastação.
Para a reunião, que faz parte do ciclo de encontros Sustentável 2008, série de eventos temáticos promovidos pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), já estão confirmadas as presenças de José Dias, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Mauro Rufino, da Secretaria Especial de Agricultura e Pesca do governo federal, Ana Paula Prates, do Ministério do Meio Ambiente, Clemente Coelho, da Universidade de Pernambuco, Alexandrina Sobreira de Moura, da Fundação Joaquim Nabuco, Alberto Campos, da Associação de Pesquisa e Preservação de Ecossistemas Aquáticos e John Finisdore, do World Resources Institute.
O inventário Avaliação Ecossistêmica do Milênio (AEM), da ONU, contou com a participação de 1.360 especialistas de 95 países. O estudo indica que dos 24 serviços ambientais considerados essenciais para a humanidade (aquilo que a natureza oferece à humanidade), 15 estão desaparecendo ou perdendo a função. No Brasil, o trabalho aponta o processo de extinção de espécies como o tambaqui e o pirarucu, como resultado da degradação. As inscrições para o encontro são gratuitas e podem ser feitas pelo site www.sustentavel.org.br.
Fonte: TV Canal 13