Atualmente, cerca de 90% das espécies destes organismos estão sob algum tipo de ameaça de extinção no litoral brasileiro. Para ajudar a campanha da Sea Shepherd Brasil (ISSB) e da e Pró-Squalus, basta acessar o link abaixo:
Se não pressionarmos nossas autoridades, corremos o risco de entrarmos em um colapso marinho. Sua ajuda é decisiva!
“Com esta ação, esperamos informar a população brasileira sobre o descaso com que o governo brasileiro trata a questão da pesca industrial. O finning (retirada da barbatana de tubarão) é cada vez mais frequente. Além disto, dar ciência a todos da verdadeira pilhagem que está sendo feita no patrimônio natural marinho, que é um bem de toda a nação brasileira e não pode ser exterminado, para simplesmente atender a o mercado de luxo asiático. Outro objetivo é chamar a atenção das autoridades brasileiras para o grande risco de extinção que as espécies de tubarões e arraias, nativas do Brasil. Para que este desastre não ocorra, estamos propondo a moratória por pelo menos 20 anos, em todo território nacional. Esta medida irá ajudar a preservar nossos tubarões, nosso patrimônio natural e empregos futuros das comunidades tradicionais pesqueiras”, destaca Wendell Estol, diretor geral do ISSB.
“Os Elasmobrânquios (tubarões e arraias) são um grupo importante nos oceanos, pois regulam todos os organismos que vivem nesse ambiente, ou seja, promovem a vida nos mares e oceanos. Um belo exemplo de consciência e preservação ocorreu no município de Passo de Torres (litoral catarinense). Munidos da consciência de proteção às gerações futuras de sua comunidade e pensando na preservação do meio marinho, assim como da manutenção da prática pesqueira saudável, a comunidade de pesca de Passo de Torres, através do Projeto Carcharias e a Colônia de Pescadores Z-18, baniu o finning. Sendo, atualmente a única comunidade de pesca no Brasil onde o finning não ocorre, ou seja, uma área livre de finning! O pedido de moratória visa contribuir nos esforços de preservação dos tubarões no Brasil. Preservando e conservando o mar, para todas as futuras gerações, sejam elas, das comunidades pesqueiras como dos próprios seres que habitam os mares”, afirma o Prof. Walter de Nisa e Castro Neto, Presidente do Projeto Carcharias e da Pró-Squalus.