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Remova as redes: junte-se à campanha da Shark Angels contra as redes para tubarão

Passadas três décadas, mais que 33.000 tubarões foram mortos nas redes de do KZNSB, além de 2.000 tartarugas, 8.000 arraias e 2.000 golfinhos que ficaram emaranhados e acabaram morrendo. Esse impacto é danoso ao nosso esforço mundial de conservação dos tubarões. A existência dessas redes perpetuam um mito de que tubarões são sanguinários comedores de homens, e que as pessoas precisam de proteção contra eles. A instalação de redes reforça um desorientado e freqüente medo irracional de tubarões, legitimizando esses conceitos como válidos. Isso alimenta a maior questão encarada na conservação destes animais: a indiferença do público ou até mesmo repugnância a eles.remove-nets1

Podeia ser dito que existiu uma vez um tempo e um lugar para as redes de tubarão. Talvez décadas atrás, quando se conhecia pouco sobre tubarões, quando o medo de ataques era grande e a população desse animais era maior do que é hoje. A prática de instalação de redes na África do Sul começou em 1952, quando pouco se conhecia sobre o tubarão e os humanos tinham ainda que passar os próximos 50 anos destruindo os oceanos, causando irreparáveis danos e o colapso de espécies. O público queria ser ‘protegido’, e as redes atenderam este propósito.

Mas desde então a pesca do tubarão cresceu exponencialmente, eliminando um grande percentual da população desse animal, e o público tem aprendido aobre a importância da conservação da biodiversidade e a verdadeira natureza da relação dos tubaroes com os humanos. Em anos recentes, uma variedade de programas não letais, como o Shark Spotters na Cidade do Cabo, tem provado ser igualmente efetivo que esses animais não precisam ser mortos para co-existirem em paz com os humanos em seu reino. A necessidade de conservação dos tubarões é agora um fato estabelecido, como é o fato desses animais serem significantemente incompreendidos, como o risco ínfimo de um desagradável encontro com um tubarão.

Redes de tubarão são uma desnecessária e obsoleta prática de abordar uma questão que poderia ser facilmente resolvida fora dos caminhos letais, e eles mancham a imagem da África do Sul como líder mundial em conservação. É hora de uma mudança. É hora de tirar essas redes da água de uma vez por todas. Assine a petição para acabar com as redes de tubarão em www.removethenets.com. Saiba mais em www.sharkangels.org.