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Operação Sem Conciliação: defendendo a integridade do Santuário de Baleias do Oceano Antártico

Traduzido por Raquel Soldera, voluntária do ISSB.

“Não haverá rendição nem recuos por parte da Sea Shepherd, será “sem conciliação” até mandarmos a frota baleeira japonesa embora do Santuário de Baleias do Oceano Antártico – para sempre!”

– Capitão Paul Watson

San.tu.á.rio – substantivo

1. Lugar santo ou sagrado.
2. Judaísmo – tabernáculo bíblico ou templo em Jerusalém, lugar mais sagrado de veneração.
3. Lugar sagrado especial em um templo ou igreja.
4. A parte se uma igreja em torno do altar.
5. Igreja ou outro lugar sagrado onde fugitivos eram formalmente imunes à prisão.
6. Imunidade conferida pelo refúgio em um lugar.
7. Qualquer lugar de refúgio, asilo.
8. Área em que pássaros e animais selvagens podem se reproduzir e se refugiar de caçadores em segurança.

Origem:
1300-1350; ME <Sanctuarium LL, equiv. para sānctu (r.-L Sanct) comb. forma de sanctus +-Arium

Sinônimos: 1. igreja, templo, altar, santuário. 8. preservar. (C.1380). Senso comum (não-eclesiástica) de “local de refúgio ou de proteção” é atestada a partir de 1568, como “terra reservada para as plantas selvagens ou de animais para produzir e viver”, é usado a partir de 1879.

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Defendendo o Santuário

UntitledOs navios e a tripulação da Sea Shepherd voltarão ao Oceano Antártico em dezembro de 2010, para mais uma vez intervir contra as atividades do Japão de caça às baleias no Santuário de Baleias do Oceano Antártico .

“O Santuário de Baleias do Oceano Antártico foi estabelecido internacionalmente como um S-A-N-T-U-Á-R-I-O”, disse o Capitão Paul Watson. “É justamente a palavra santuário que as pessoas não entendem. Santuário quer dizer sem matança, significa proteção, significa refúgio, significa asilo, e temos a intenção de proteger as baleias no santuário com todos os recursos que tivermos”.

A Sea Shepherd Conservation Society não está interessada em nenhum acordo de conciliação com o Japão que legalize a matança de baleias no Oceano Antártico. Dar aos baleeiros uma cota de baleias que eles possam matar não legaliza a caça, porque não se pode legalizar uma cota de baleias a serem mortas em um santuário estabelecido. Não se pode legalizar a matança de baleias no Oceano Antártico sem violar o Tratado da Antártida, que proíbe atividades comerciais nas águas do continente. A única forma de legalizar a caça comercial de baleias no Oceano Antártico é desmantelar o Santuário de Baleias do Oceano Antártico e negar o Tratado da Antártida.

Os navios da Sea Shepherd voltarão ao Santuário do Oceano Austral, ao menos que uma cota zero de baleias a serem mortas seja estabelecida.

“A morte de uma única baleia é uma violação da lei internacional de conservação”, disse o Capitão Paul Watson. “Além de proteger a vida das baleias individualmente, nós também estamos defendendo a integridade do Santuário de Baleias do Oceano Antártico. Navios baleeiros do Japão ou de qualquer outro lugar do mundo não têm o direito de matar baleias no Santuário”.

A Sea Shepherd Conservation Society rejeita a conciliação que está sendo negociado por nações como a Nova Zelândia e os Estados Unidos com o Japão.

“Estou surpreso que essas nações estejam negociando com caçadores”, disse o Capitão Paul Watson. “Eles não negociam com caçadores de elefantes, com caçadores de barbatana de tubarão, com traficantes de drogas, então por que baleeiros japoneses merecem uma atenção especial? A resposta, é clara, é que o Japão é uma potência econômica e faz exigências através de pressão econômica”.

A Sea Shepherd Conservation Society está recrutando voluntários dispostos a abordar navios baleeiros nas águas da Antártida, voluntários dispostos a arriscar suas vidas e liberdade para defender as baleias. Punir o capitão Pete Bethune por abordar um navio baleeiro que atacou e afundou o navio Ady Gil não vai deter a Sea Shepherd. A Sea Shepherd já tem dezenas de voluntários dispostos a serem levados como prisioneiros ao Japão, se for necessário, na próxima temporada.

A campanha que terá início em dezembro será a sétima campanha da Sea Shepherd para intervir contra a caça de baleias pela frota baleeira japonesa no Santuário de Baleias do Oceano Antártico.

A próxima campanha da Sea Shepherd será chamada de “Operation No Compromise” (Operação Sem Conciliação), em reconhecimento à nossa rejeição do acordo de conciliação nas mesas da Comissão Internacional da Baleia (CIB).

“Se eles forçarem uma conciliação, nós responderemos com confrontos”, disse o Capitão Paul Watson, de Colorado Springs, no Colorado, nos Estados Unidos, onde está ministrando uma palestra no Colorado College. “A Nova Zelândia afirma que a conciliação irá reduzir a cota de baleias mortas no Oceano Antártico pela metade. Nós já reduzimos a cota pela metade, então uma conciliação não irá conseguir nada novo. Não estamos satisfeitos com metade, queremos 100% de proteção, nada menos. Se a conciliação reduz a cota pela metade, nós vamos retornar para reduzir a cota reduzida pela metade, ou mais que a metade. Não iremos sair do santuário até que o último arpão seja retirado”.

A terceira temporada de Whale Wars do Animal Planet vai ao ar em 4 de junho nos Estados Unidos.

Não haverá rendição nem recuos por parte da Sea Shepherd, será “sem conciliação” até mandarmos a frota baleeira japonesa embora do Santuário de Baleias do Oceano Antártico – para sempre!