A Educação Ambiental tem sido apontada como caminho para concretização de formas renovadas na relação homem-ambiente diante dos graves problemas sociais e ambientais da atualidade. 

Em 2020, a Sea Shepherd desenvolveu um conteúdo extenso de educação ambiental moderna e inovadora para ser disseminado em escolas públicas e privadas de todo o Brasil. Desenvolvemos módulos pensando em uma educação para o século 21, com conteúdo adisciplinar, multimídia, com exemplos práticos e relevantes e com  participação ativa dos alunos.

Em parceria com a rede de estudo complementar Alicerce Educação, nosso conteúdo já é disponível para 70+ escolas, e 20mil+ alunos do país, formando agentes mirins ambientais, ou AMAs, por todo Brasil. A ambição é torná-los aptos a tomar decisões mais conscientes no seu dia-a-dia incentivar suas comunidades a fazer o mesmo  e inspirar diversidade na transformação ambiental do futuro.

Já desenvolvemos um projeto-piloto de oficina-modelo no Espírito Santo que possui foco principal na coleta de lixo e na conscientização do consumo consciente e a conservação dos oceanos, e traz uma formatação que permite expansão para diversos temas ambientais e faixas etárias.

O conteúdo do Clube de captação de Agentes Mirins Ambientais da Sea Shepherd e Alicerce Educação tem a ambição de entregar:

• Um convite à ‘renaturalização’: estimular os pais, educadores, e por consequência nossas crianças, a se aproximar à natureza e entender a sutil interdependência nossa com o ecossistema do planeta.
• Foco no olhar interior, no autoconhecimento, no contato com o presente e com a vida real (em contraste à vida em auto-piloto e de gratificação instantânea) e no pensamento ‘biocêntrico’ e ética instintiva.
• Trabalho da curiosidade inata, análise crítica, agência e papel do aluno na sociedade além da sua casa, família e país; como cidadão do planeta.
• Desenvolvimento da empatia e inteligência emocional do aluno quanto à natureza e vítimas (humanas e não-humanas) atuais e futuras do impacto humano e das mudanças climáticas.
• Convite ao conteúdo interdisciplinar, ou ainda melhor, ‘adisciplinar’, que interliga inteligência das mais diversas áreas para explicar em sua totalidade os fenômenos relacionados ao meio ambiente.
• Uso de linguagem que estimula urgência, responsabilidade, agência, mas também esperança.
• Inspirar uma nova geração de agentes de mudança, apresentando novas possíveis carreiras que possam encantar o aluno a querer desenvolver em si e seguir.
• Apresentar histórias sobre os agentes de mudança de hoje – garantindo diversidade onde possível, para inspirar alunos a se verem nestas profissões do futuro.
• Recomendamos o desenvolvimento de conteúdo focado em diferentes públicos conforme definição da Alicerce, mas também com possível uso para estudantes de universidades e adultos.

De acordo com nosso modelo piloto de conteúdo, recomendamos que os módulos sempre tenham como foco central o desenvolvimento de ‘agentes mirins ambientais’ que disseminam a informação e conhecimento junto às suas comunidades. Via um processo de gamificação similar a um sistema de escoteiros mirins conhecido internacionalmente, alunos coletam ‘selos’ ao executar exercícios práticos que são ensinados em aula. Isto pode ser feito por aplicativo digital ou cartilha. A ambição é que esta será a avaliação de performance dos alunos: via o impacto que seu aprendizado gerou na vida real; seja na escola, com sua família ou na comunidade.

Como parte do programa, visamos o desenvolvimento da plataforma dos ‘Agentes Ambientais Mirins’, onde alunos e professores registram suas participações em aula, monitoram e comprovam seu cumprimento de tarefas de casa, e acumulam ‘selos’ – com a permissão de um comparativo de performance da sala de aula, da comunidade e do o Brasil como um todo.

Temos como ambição prover um monitoramento do impacto destes módulos na percepção de sustentabilidade dos alunos. Nossa recomendação é gerar uma pesquisa de percepção pré, e pós exposição ao conteúdo aulas e exercícios práticos, para uma leitura fiel de impacto gerado pelo projeto. A Sea Shepherd conta com pesquisadores sociais experientes para liderar este estudo junto à Alicerce. Este estudo tem a ambição de gerar uma comprovação embasada do sucesso do formato, podendo assim tornar o projeto um um ‘open source’ de conhecimento que será porta de entrada para a discussão de uma melhoria nos estudos sobre sustentabilidade a nível nacional: em um primeiro momento para escolas privadas e de terceiro setor e; a longo prazo, para as escolas públicas de todo país.

Grandes mudanças de comportamento começam com passos pequenos. No caso dos desafios na esfera ambiental, a Sea Shepherd acredita que começa na árdua e desafiante tarefa de estar onde o problema está: não somente na ação direta em nossas praias e oceanos, mas também na formação diária de nossas crianças: os futuros agentes de mudança. Este é um projeto piloto da Sea Shepherd Educação que tem a ambição de ser replicado para escolas e comunidades do Brasil no segundo semestre de 2020.

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