As baleias Jubarte já estiveram muito ameaçadas devido à indústria da caça.
Em 2014, graças a muitos esforços a espécie saiu da lista de animais marinhos ameaçados de extinção. De 1000 indivíduos na década de 90 hoje já são 20 mil em nosso litoral brasileiro.
Uma vitória conservacionista!
Vindas da Georgia do Sul e das Ilhas Sandwich na Antártica, elas chegam ao Brasil por volta de maio a julho para acasalar e parir seus filhotes com concentração maior em Abrolhos, o maior berço reprodutivo do Atlântico Sul Ocidental.
As baleias em São Paulo – história da época da caça
Ilhabela , Borrifos – As jubartes retornam a São Paulo depois de um passado secular de caça. Desde 1986 é proibida a caça de baleias no Brasil e ainda mais num passado distante, Ilhabela tinha um porto de processamento na Praia da Armação onde derretiam a gordura para o óleo. Mas Ilhabela também tem outro local que se via os borrifos das baleias (tanto no passado como nos dias de hoje). O bairro Borrifos – localizado no extremo sul de Ilhabela é uma região de passagem das baleias jubarte, bryde e minke, além de muitos golfinhos próximos ao costão rochoso. A vista para mar aberto propicia avistagens em terra para estudos da migração e rendem fotos fantásticas aos sortudos de plantão em mar ou em terra.
Baleias valem muito para o meio ambiente. Porquê?
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A captura de carbono e a fertilização marinha podem restaurar ambientes ecossistêmicos
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As baleias acumulam carbono ao longo da vida, em média 33 toneladas de CO2 por ano. O número é expressivo pois podemos comparar com de uma árvore que absorve, em média, apenas 7 kg de CO2 por ano.
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Além de acumular carbono, as baleias têm o poder de fertilizar com seus excrementos a produção de nutrientes para o fitoplâncton (o verdadeiro pulmão do mundo) que é constituído de algas e microscópicos animais que representam 40% do CO2 produzido no mundo. Isso é o mesmo que CO2 capturado por 1,70 trilhão de árvores – ou quatro florestas amazônicas.
- As baleias mortas naturalmente na natureza (podem viver em média 70 anos) também geram riqueza para toda a cadeia alimentar dos oceanos, servindo de alimento para os decompositores (bactérias) até aos predadores (tubarões, camarões, vermes, crustáceos, aves..). São riquíssimas para toda diversidade de animais da superfície e das profundezas, pois seu corpo depositado no fundo servirá de alimento por muitos anos aos animais do leito oceânico.
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Fotos Amigos do Projeto Baleia à Vista / Mar e Vida Ecotrip / Frank Santos