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Polícia japonesa ataca Guardiões da Enseada

Guardiões da Enseada

Guardiões da Enseada

Vinte oficiais da polícia da Prefeitura de Wakayama invadiram o Hotel Charmant, onde os Guardiões da Enseada estão instalados, perto de Taiji, no Japão. De posse de um mandado, a polícia apreendeu computadores, celulares, discos rígidos, fotos, câmeras e qualquer coisa que considerou suspeita.

Nenhuma razão foi dada para o ataque e os Guardiões da Enseada têm o cuidado de não violar as leis locais.

O ataque seguiu após a prisão do Guardião Erwin Vermeulen, que foi acusado de agredir verbalmente um funcionário do Hotel Dolphin Resort. Erwin estava tentando filmar a transferência de golfinhos do mar para redes no resort. O funcionário afirma que Erwin empurrou-o. Não houve outras testemunhas a esta alegação.

Em contraste, um recente ataque de um pescador a duas Guardiãs resultou no pescador sendo interrogado e liberado, apesar das imagens do ataque gravadas em vídeo.

Atualmente, os Guardiões da Enseada, Scott, Melissa, e Ron, e também Heather da Save Japan Dolphins estão detidos e sem comunicação com o mundo exterior. Um dos Guardiões da Enseada conseguiu contatar a Sea Shepherd assim que a polícia invadiu o hotel.

Parece que a polícia está agindo de maneira desesperada, numa ofensiva contra um grupo que não tem cometido uma única infração e tem agido dentro dos limites da lei japonesa.

A Sea Shepherd está esperando ansiosamente por um comunicado sobre a detenção dos Guardiões da Enseada. Se não houver nenhuma manifestação, assumiremos que eles foram encarcerados na prisão em Shingu.

ATUALIZAÇÃO:

Nenhum dos Guardiões foram presos durante a incursão no hotel, mas todos os laptops, câmeras e telefones foram apreendidos sem justa causa de todos os Guardiões. Os Guardiões foram roubados de sua propriedade e de sua habilidade para documentar as atrocidades em Taiji. Este é um ato de desespero, na tentativa de amordaçar a liberdade de expressão e para encobrir o horror da matança de golfinhos em Taiji. Agora, mais do que nunca, os Guardiões da Enseada precisam de voluntários para se posicionar frente aos assassinos.

Traduzido por Raquel Soldera, voluntária do Instituto Sea Shepherd Brasil