Avião não tripulados da Força O.R.C.A. faz teste bem sucedido sobre a colônia de focas de Cape Cross
A equipe Força O.R.C.A. conta com dois veteranos de campanha e dois especialistas em aviões não tripulados. “É um privilégio absoluto trabalhar com uma equipe tão grande”, disse o Diretor da Força O.R.C.A., Laurens de Groot. “Os aviadores fornecem habilidades excepcionais. Eles olham para qualquer coisa e imediatamente começam a se perguntar como eles podem fazê-la voar. É como se tivessem jogado Charles Lindbergh, os irmãos Wright, e MacGyver em um chapéu de mágico e tirassem esses dois especialistas de classe mundial”. A equipe opera a partir de um local não revelado, em algum lugar do deserto da Namíbia.
A equipe da Força O.R.C.A. tem que lutar contra fortes ventos de até 40 Km/h, que enchem de areia o equipamento frágil. Além de lutar com os elementos agressivos, devem cobrir mais de 7 quilômetros com um avião não tripulado que foi feito de maneira caseira, devido ao orçamento apertado. O piloto do avião não tripulado, “Sr. Biggles”, disse: “Estamos fazendo o possível e o impossível neste lugar remoto, longe de eletricidade ou outros recursos que geralmente precisam fazer algo voar. Mas eu estou convencido de que podemos fazê-lo novamente, desta vez com câmeras”.
Agora que o vôo de teste foi bem sucedido, a equipe secreta continuará a perseguir seu objetivo de filmagem dos matadores de focas. Os caçadores e o Governo da Namíbia estão usando tudo em seu poder para encobrir seu crime contra a natureza. Navios da Marinha, comboios armados e policiais cercam o perímetro da colônia. Apesar de todas as medidas de segurança, parece que eles têm negligenciado o seu espaço aéreo.
A Força O.R.C.A. continua a operar a partir do deserto, em busca de abrigo do sol escaldante durante o dia e em movimento durante as horas escuras do inverno Africano. “Eles nunca vão nos encontrar. Nós vamos flutuar como uma borboleta e picar como uma abelha até a matança de focas parar para sempre”, disse Diniell Stockigt, membro da equipe sul-africana.
Traduzido por Raquel Soldera, voluntária do Instituto Sea Shepherd Brasil