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Sea Shepherd Brasil realiza resgate de jovem tartaruga marinha no Rio de Janeiro

Voluntários do Núcleo Rio de Janeiro do Instituto Sea Shepherd Brasil (ISSB) resgataram uma jovem tartaruga-verde – Chelonia Mydas, na tarde do dia 08 de dezembro, (quinta-feira), no Iate Clube do Rio de Janeiro (ICRJ), situado na zona sul da cidade.

A jovem tartaruga marinha foi encontrada bastante debilitada e com dificuldades de flutuação, por sócios do ICRJ, que acionaram o núcleo carioca da instituição.

“Ao chegarmos ao local e constatarmos a gravidade da situação, comunicamos ao Ibama/RJ a necessidade de resgate e contatamos o professor Jeferson Pires, médico veterinário e responsável técnico pelo CRAS/UNESA, sobre a necessidade de encaminhamento do animal para tratamento.” – informou Luiz André Albuquerque, Diretor do Núcleo Carioca do ISSB.

Tartaruga marinha sendo resgatada no Iate Clube do Rio de Janeiro. Crédito: Gisele Pontes

Tartaruga marinha sendo resgatada no Iate Clube do Rio de Janeiro. Crédito: Gisele Pontes

“Durante o resgate, observamos que a tartaruga estava com o ânus obstruído por um saco plástico. Cuidadosamente o retiramos e demos certo conforto ao animal, mas provavelmente ainda havia muito plástico em seu estômago, pois não parava de expeli-los. Infelizmente, mais da metade das tartarugas marinhas do mundo já ingeriram plástico e outros detritos produzidos por humanos, pois são confundidos com alimento.” – Rodolfo Giordano, biólogo e voluntário carioca do ISSB.

Pedaços plásticos sendo expelidos pelo ânus da tartaruga. Crédito: Gisele Pontes Foto 03 – Tartaruga marinha resgatada.

Pedaços plásticos sendo expelidos pelo ânus da tartaruga. 

 

Tartaruga marinha resgatada. Crédito: Gisele Pontes

Tartaruga marinha resgatada. Crédito: Gisele Pontes

Após resgate, o animal foi entregue a Patrulha Ambiental da Prefeitura do Rio de Janeiro e conduzido para o Centro de Recuperação de Animais Silvestres (CRAS), da Universidade Estácio de Sá (UNESA), onde receberia atendimento veterinário, visando sua reabilitação e posterior reintrodução em seu habitat natural.

Entrega da tartatuga marinha na Patrulha Ambiental do Rio de Janeiro. Crédito: Gisele Pontes

Entrega da tartatuga marinha na Patrulha Ambiental do Rio de Janeiro. Crédito: Gisele Pontes

Estaremos acompanhando o caso e na torcida por sua pronta recuperação.

Nossos agradecimentos aos voluntários Rodolfo Giordano, Gisele Pontes e Luiz André Albuquerque.

Caso você tenha interesse em tornar-se um voluntário do Núcleo Rio de Janeiro, escreva-nos um e-mail para [email protected]

Nota informativa:

A poluição dos oceanos por resíduos plásticos tem ganhado proporções inimagináveis, com consequências catastróficas para a vida nesse ecossistema. Um das vítimas desse tipo de poluição é a tartaruga marinha. A ingestão de detritos plásticos pode ferir e até matar tartarugas marinhas, bloqueando seu intestino, perfurando sua parede intestinal e liberando produtos químicos tóxicos em seus tecidos internos.

Descarte seu lixo corretamente e não seja cúmplice da morte de animais inocentes. Conscientize-se !

Crédito: Gisele Pontes