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Sea Shepherd Brasil participa do II Pet Stop/Bazar Animal, no Rio de Janeiro.

Durante os dias 04 e 05 de junho, o Tijuca Tênis Clube (TTC) recebeu o “II Pet Stop/Bazar Animal”, que teve como objetivo debater os problemas e as possíveis soluções do mundo animal. O evento foi organizado pela Comissão de Proteção e Defesa Animal da OAB/RJ, pelo Instituto São Francisco de Assis e pela Diretoria de Eventos do TTC.

O clube transformou-se em um enorme palco de ação social por aqueles que muitas vezes não tem quem os represente ou ampare, os animais. Diversas atividades foram realizadas como campanhas de adoção; ensaios fotográficos; shows de dança; palestras sobre os mais variados assuntos, com especialistas renomados; bazar de Ongs e grupos de proteção; assistência jurídica da OAB/RJ; comida vegana; sorteios de brindes e muito mais.

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Instituto Sea Shepherd Brasil – Núcleo RJ

O Sea Shepherd Brasil participou do evento visando expor a necessidade de preservação e proteção dos animais marinhos, muitos deles carismáticos e amados, como as tartarugas marinhas e os golfinhos, mas que acabam morrendo aos milhares, anualmente, em razão da pesca predatória e ilegal.

E duas questões foram abordadas: A grave situação dos botos cinza nas Baías de Guanabara e Sepetiba, e a defesa dos tubarões e raias, que atualmente estão com várias espécies ameaçadas de extinção, diante o grande consumo interno brasileiro da carne de cação e da prática do finning para abastecer o mercado asiático.

Instituto Sea Shepherd Brasil – Núcleo RJ

Instituto Sea Shepherd Brasil – Núcleo RJ

A população de botos cinza na Baía de Guanabara declinou vertiginosamente, sofrendo uma redução de 90% em três décadas. Com a morte do jovem “Acerola”, na semana passada, apenas 34 botos-cinza vivem atualmente na Baía. Na década de 80, chegavam a serem cerca de 400 botos. A contaminação química e biológica, a pesca e o barulho causado pelos navios fundeados nos arredores da Ponte Rio-Niterói são as principais causas do desaparecimento destes cetáceos. E esta situação precisa ser combatida pelos diversos órgãos públicos que tratam da questão ambiental no Rio de Janeiro.

“É importante divulgarmos estas informações e solicitarmos um maior engajamento da sociedade civil. Temos nos reunido regularmente com diversos órgãos governamentais – Ministério Público Federal, IBAMA, Polícia Federal e INEA – além de participar de Comissões Ambientais e Audiências Públicas – que tratam do tema, visando justamente contribuir com ideias e ações para a proteção do boto-cinza. A alta mortalidade destes botos-cinza é de extrema gravidade e exigem ações concretas” – informa Luiz André Albuquerque, Diretor Regional da Sea Shepherd Brasil no Rio de Janeiro.

Instituto Sea Shepherd Brasil – Núcleo RJ

Instituto Sea Shepherd Brasil – Núcleo RJ

Instituto Sea Shepherd Brasil – Núcleo RJ

Instituto Sea Shepherd Brasil – Núcleo RJ

Em relação aos tubarões, o Brasil está entre os 10 (dez) maiores exportadores de barbatanas/nadadeiras de tubarões para o mercado asiático e é o maior importador de carne de tubarão/cação para o consumo interno.

Desta forma, o País contribui decisivamente para a extinção de diversas espécies, que são fundamentais para a manutenção da saúde e equilíbrio dos oceanos, assim como da vida humana no Planeta.

“As pessoas não tem o menor conhecimento destes dados e a carne de cação é muito consumida no Brasil, pois, não é proibido pescar o tubarão e vender sua carne no mercado. Na realidade, é um lucro “colateral” limpo para o pescador, uma vez que a barbatana/nadadeira, já está longe há tempos quando você vê a carne de cação no mercado. O “finning”, único e exclusivo, na definição simples da lei, realmente não existe no Brasil, diante a proibição da lei. Mas ele existe mascarado pela venda da carne de cação.” – comenta Felipe Montico, voluntário do Núcleo carioca.

Instituto Sea Shepherd Brasil – Núcleo RJ

Instituto Sea Shepherd Brasil – Núcleo RJ

Agradecemos o convite para a participação neste evento de grande sucesso e parabenizamos seus organizadores.

Caso você tenha interesse em tornar-se um voluntário do Núcleo Rio de Janeiro, escreva um e-mail para [email protected]