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Morte no Mar de Ross – Colisão Entre os Oponentes da Caça as Baleias

75° 44′Sul e 165° 39′ Oeste

O navio da Sea Shepherd, Steve Irwin, colidiu com o baleeiro Yushin Maru #2 esta manhã. O Steve Irwin tentava bloquear a transferência de uma baleia morta quando aconteceu a colisão..

O Yushin que Maru #2 estava transferindo uma das duas baleias mortas. “Nós estávamos tentando impedir a transferência do Yushin Maru #2 quando o Yushin que Maru #1 moveu-se diretamente na nossa frente para nos bloquear“, disse Capitão Watson. “Eu não pude virar para estibordo sem bater no Yushin Maru #1, tentei abortar a manobra, mas o movimento do Yushin Maru #2 fez a colisão inevitável”. “Os baleeiros japoneses decidiram nos testar” disse 1º Oficial Peter Hammarstedt. “Eles criaram esta batalha para testar nossa determinação em proteger as baleias. Nós somos os “pastores do mar” e faremos o possível para proteger nosso rebanho destes assassinos.”

O Yushin Maru #3 também matou uma baleia, mas está impossibilitado de se aproximar do navio fábrica, Nisshin Maru, porque o Steve Irwin está de guarda na sua popa, (parte traseira do navio fabrica) por onde são inçadas as baleias mortas.

A Sea Shepherd diz que pretende defender esta posição para impedir as transferências.

Os três navios de caça haviam se espalhado durante a noite em um arco de quinze milhas. Um deles retornou ao Nisshin Maru com uma baleia morta e rapidamente transferiu a carcaça para ser cortada. Dentro de minutos, poderia ser visto o sangue escorrendo de ambos os lados (foto).

A tripulação da Sea Shepherd conseguiu jogar duas garrafas manteiga podre no convés do Nisshin Maru, para tentar desencorajar os trabalhadores e estragar a carne de baleia. Os baleeiros lançaram pedaços de gordura sangrenta no convés do navio da Sea Shepherd.
A tripulação da Sea Shepherd também foi constantemente bombardeada com a Arma Acústica de Longa Distancia (LRAD) pelos baleeiros do Nisshin Maru.

“Perdemos um dos nossos hoje,” disse o Capitão Watson. “Minha tripulação está triste e ao mesmo tempo zangada com a situação. Nós não vimos à matança, mas vimos o cadáver e vimos o sangue. É difícil cobrir os movimentos de três navios de caça e mais o navio fabrica. Estamos fazendo o melhor que podemos com os recursos a nossa disposição.”

Este é o sexto dia seguido que o Steve Irwin esta na cola da frota baleeira japonesa que continua descendo ainda mais ao sul do Oceano Antártico.

A Sea Shepherd terá que enviar seus pequenos botes infláveis mais longe para cobrir os movimentos dos navios baleeiros de caça.

“É perigoso enviar estes barcos para mais de dez milhas do navio, mas nós não conseguiremos parar com a caça deles ao menos que nós o façamos,” completa o Capitão Watson.