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Missão da Força O.R.C.A. é um sucesso

Rosie Kunneke, da equipe Força O.R.C.A. no trabalho de vigia. Foto: Sea Shepherd

A Força O.R.C.A. com sucesso capturou imagens de vídeo da matança de focas da Namíbia em Cape Cross. O sistema aéreo não tripulado e a equipe aérea partiram depois que os matadores de foca chegaram à reserva de Cape Cross, pouco depois do amanhecer.

“Foi como viver um filme de James Bond”, disse Danielle Stöckigt, da equipe Força O.R.C.A. “O lançamento de um avião não tripulado, monitorá-lo sobre um espaço aéreo que está restrito durante a matança, capturar imagens e ver que a Marinha da Namíbia, o exército, a polícia, guardas e matadores não tinham a menor idéia do que se passava foi bastante surpreendente.”

A equipe vai agora sair de seu local seguro e seguir caminho para um país vizinho. “Temos garantido imagens com meios muito pequenos”, disse o diretor da Força O.R.C.A., Laurens de Groot. “Precisamos levar o vídeo para fora do país, para que possamos mostrar ao mundo o que fizemos. Se o governo da Namíbia não escolher parar a matança de focas, a Sea Shepherd vai fazer tudo o que puder para garantir que o resto do mundo saiba sobre o crime de esmagar crânios de bebês foca por ganância.”

A Força O.R.C.A. fez uma modificação básica nos equipamentos de sistema aéreo não tripulado para alcançar seus objetivos. Condições climáticas hostis quase arruinaram a execução, mas as habilidades excepcionais da equipe resultou em uma missão bem sucedida. “Voar era horrível hoje”, explica o Sr. Biggles. “A base da nuvem baixa, cheia de umidade, entupiu nossos instrumentos. Em um momento eu estava fazendo zero progresso em relação ao solo, enquanto a minha velocidade do ar foi mais de 30 mph. Não ter visão do avião, sabendo que está sobre a água, é quando você começa a ficar um pouco preocupado”, disse sorrindo. “Mas nós conseguimos o que queríamos, recuperamos a aeronave e não fomos pegos. Eu não posso esperar para voltar aqui”.

Após a experiência deste ano, a Sea Shepherd está determinada a voltar para o país Sul Africano. “Conseguimos um resultado muito grande com um mínimo de equipamento. Nosso próximo objetivo é trazer sistemas aéreos não tripulados que podem voar durante horas”, disse Rosie Kunneke, coordenadora Sul Africana. Equipados com um vídeo de alta tecnologia, que vai ser capaz de registrar cada passo da matança de focas em Cape Cross, na Namíbia – a segunda maior atração turística do país. A partir do momento da chegada de matadores cruéis na praia intocada para matar as focas bebês para o momento em que suas peles saem da fábrica de processamento em Hentiesbaai, a Sea Shepherd irá transmitir o maior abate de fauna marinha no mundo para um público global – todos eles potenciais turistas. No entanto, há uma alternativa para a Namíbia: terminar essa matança de focas inútil. Nesse caso, a Sea Shepherd vai transmitir o vídeo ao vivo de focas desfrutando da proteção da reserva de Cape Cross, como se supõe que aconteça em uma reserva.

Fazendo alguns ajustes finais antes do vôo. Foto: Sea Shepherd

Os retornos dos sistemas aéreos não tripulados de um vôo bem sucedido. Foto: Sea Shepherd

Traduzido por Raquel Soldera, voluntária do Instituto Sea Shepherd Brasil