A Capitania dos Portos do Rio de Janeiro, órgão vinculado à Marinha, instaurou inquérito administrativo para apurar as causas do vazamento de petróleo da Petrobras no campo de Carioca Nordeste, no pré-sal da bacia de Santos, a cerca de 300 km do litoral de São Paulo.
O prazo para a conclusão da investigação é de 90 dias.
A Marinha enviou a Fragata Niterói –com um helicóptero a bordo da embarcação– para o local do incidente. O objetivo é “verificar as ações de resposta [ao vazamento], observar a extensão da mancha e realizar a filmagem e o registro fotográfico do local”, segundo nota da força armada.
A previsão é que a equipe retorne na noite desta quarta-feira com as primeiras informações sobre o acidente.
A Marinha informou que soube do vazamento por meio de comunicado da Petrobras. Segundo a Marinha, a empresa acionou na terça-feira o seu plano de emergência, que conta com o uso de um helicóptero e duas embarcações de grande porte, “apropriadas para realizar as ações de resposta à poluição ambiental”.
De acordo com a Marinha, a Petrobras informou ainda que não “há possibilidade do óleo alcançar o continente”. Até agora, a estatal estimou inicialmente que o acidente tenha provocado o derramamento de cerca de 160 barris de óleo no mar.
Fonte: Folha de S.Paulo