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Novo confronto entre ativistas da Sea Shepherd e baleeiros japoneses dura mais de cinco horas

Por Raquel Soldera da  Agência de Notícias de Direitos Animais

UntitledUma batalha foi travada entre os navios da Sea Shepherd Conservation Society e da frota baleeira japonesa, quando os baleeiros ignoraram um aviso do Sea Shepherd para não entrar novamente no Santuário do Oceano Austral.

A frota japonesa foi escoltada para fora do Santuário de Baleias do Oceano Austral na terça-feira, 9 (leia notícia publicada na ANDA aqui).

No entanto, a frota baleeira japonesa voltou para o Santuário no fim da tarde de quinta-feira (11). O navio da Sea Shepherd, Steve Irwin, alertou a frota do Nisshin Maru para que não entrasse no Santuário das Baleias. O Nisshin Maru respondeu com canhões de água e dispositivos acústicos de longo alcance (LRAD, em inglês). O Steve Irwin respondeu à agressão direcionando canhões de água ao navio Nisshin Maru.

Em seguida, os tripulantes do Steve Irwin tentaram lançar o helicóptero quando as três embarcações japonesas, utilizando-se de canhões de água, tentaram destruir o helicóptero da Sea Shepherd que estava na plataforma. O outro navio da Sea Shepherd, Bob Barker, se posicionou tentando bloquear as embarcações japonesas, enquanto os tripulantes do navio Steve Irwin dispararam foguetes de aviso para forçar os japoneses a recuar.




Confronto entre os navios Steve Irwin e Nisshin Maru. (Foto: Barbara Viega/Sea Shepherd)




O confronto entre os seis navios, quatro baleeiros japoneses e dois navios da Sea Shepherd durou mais de cinco horas. Muitos acidentes estiveram próximos de acontecer, mas não houve colisões, nem feridos.

A Sea Shepherd tentou irritar os baleeiros japoneses atirando manteiga podre. Todos os navios da frota baleeira japonesa recuaram e continuam em direção ao santuário de baleias do Oceano Antártico.

“Hoje faz uma semana que nenhuma baleia foi morta”, disse o Capitão Paul Watson, fundador da Sea Shepherd Conservation Society. “Nosso objetivo agora é completar duas semanas, e depois de três semanas. Nós não vamos tolerar a morte de uma única baleia. Se eles tentarem matar uma baleia e tranferi-la para o navio Nisshin Maru, haverá colisões inevitáveis, porque não vamos nos retirar, nem deixar de bloquear a rampa de lançamento. Isso eu posso prometer”.