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Instituto Sea Shepherd Brasil (ISSB) e Fepam buscam identificar as causas das manchas de óleo no litoral gaúcho

Por Guilherme Ferreira – Jornalista voluntário

Equipes do ISSB e Fepam acreditam que seja possível identificar os fatores causadores deste acidente.

Wendell Estol do ISSB coleta material para que seja feita uma análise detalhada para ser determinada a origem do material poluidor.

Wendell Estol do ISSB coleta material para que seja feita uma análise detalhada para ser determinada a origem do material poluidor.

No último sábado (10), às 13h, equipes do ISSB e da Fepam percorreram novamente os locais, entre Cidreira e Tramandaí (municípios litorâneos do RS), atingidos por um possível vazamento de petróleo, em busca de novas manchas ou animais em risco.

Durante a inspeção não foi encontrada nenhuma espécie animal atingida pelo óleo. O material oleoso foi coletado para que seja feita uma análise detalhada de sua composição, através destas análises químicas poderá ser determinada a origem do material poluidor. “Estes procedimentos analíticos poderão definir a composição do óleo encontrado no nosso litoral. Após este processo poderemos rastrear a sua origem e identificarmos os responsáveis”, explica Wendell Estol, diretor técnico do ISSB.

As prefeituras dos municípios atingidos já foram avisadas do incidente e iniciaram o processo de limpeza da beira da praia. “Todos os procedimentos de limpeza, coleta e armazenamento do material encontrado no litoral norte gaúcho foram tomadas e orientadas pela Fepam. Resta agora aguardamos que as provas sejam analisadas pelos órgãos responsáveis e os culpados sejam identificados e punidos” afirmado o responsável pela fiscalização da Fepam, no Litoral Norte, Mattos’Além Roxo.

Não esta descartada a possibilidade deste incidente ter sido causado por alguma embarcação ancorada na monobóia do município de Tramandaí. A Marinha já efetuou a coleta do material na beira da praia e fará a comparação com os resíduos dos barcos ancorados próximos ao local do incidente.