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Japão utilizará tecnologia espacial militar para matar baleias

As forças militares japonesas pela primeira vez operarão no espaço com uso de satélites visando intimidar a forte expansão militar da Coréia do Norte e China. Um comitê do parlamento japonês pretende revisar a lei que impede o uso do espaço para propósitos militares. A mudança proposta sugere que o uso seja com finalidade “não-bélica”, mas sabidamente a preocupação do Japão é com os avanços da China que, assim como os Estados Unidos, vem investindo em tecnologias de guerra espacial.

O evento já é motivo de vergonha para o presidente da China, Hu Jintao, que procura agora amenizar as relações entre os dois rivais asiáticos.

Embora o Japão tenha satélites com finalidade de vigilância, eles são operados por um departamento civil que fornece informações ao primeiro-ministro, o qual estipula como estes equipamentos devem ser utilizados.

Que relação tem estes satélites com a caça às baleias?

De acordo com fontes da Sea Shepherd no Japão o governo japonês poderá utilizar os satélites militares para monitorar os movimentos das embarcações de protesto contra a caça as baleias no Santuário Antártico das Baleias.

“Isto torna o nosso trabalho de combate às atividades ilegais dos baleeiros muito mais difícil”, diz o Capitão Paul Watson. “Entretanto, sempre acabamos conseguindo parar países com grande poder econômico e recursos ilimitados, voltados ao sacrifício ilegal de baleias no Santuário Antártico. Se este trabalho fosse fácil, todo o mundo estaria lá tentando parar estes assassinos. Nós pretendemos continuar fazendo o que milhões de pessoas ao redor do mundo gostariam de fazer – nós pretendemos salvar o maior número de baleias possível dentro de nossas possibilidades e recursos”.

A Sea Shepherd Conservation Society está se preparando para sua quinta campanha contra baleeiros ilegais japoneses no Santuário Antártico das Baleias.

A Sea Shepherd Conservation Society está procurando patrocinadores para ajudar a cobrir os custos do combustível para seu deslocamento e retorno das distantes águas da Antártica.

“Nós precisaremos de pelo menos 500 toneladas de combustível para a estação inteira”, diz Kim McCoy, Diretora Executiva da Sea Shepherd. “Com os preços do combustível subindo a cada dia, nós temos um orçamento meio incerto, mas nos parece que teremos que arrecadar pelo menos US$750.000 apenas para cobrir o custo do combustível e óleo desta campanha”.