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Baleeiros japoneses preparam-se para sua última vez na Antártica

Foto: Alfândega australiana

A Sea Shepherd Conservation Society relata que o Japão tem a intenção de retornar ao Santuário de Baleias do Oceano Austral na próxima temporada. Fontes no Japão nos informaram que a frota baleeira está tentando desencorajar a Sea Shepherd a enviar nossos navios para intervir contra a frota baleeira. A notícia vem em meio a relatórios atuais na mídia, afirmando que, pela primeira vez em 25 anos o Japão poderá não caçar baleias no Santuário de Baleias do Oceano Antártico nesta temporada devido a reparos necessários pelo Nisshin Maru.

A Sea Shepherd teve a frota baleeira sob observação e os navios estão sendo preparados e equipados para retornar ao Oceano Antártico. A Agência de Pesca japonesa obteve financiamentos para a próxima temporada, mas todos os sinais indicam que os baleeiros não serão capazes de sobreviver a mais uma temporada de perdas se a Sea Shepherd obstruir suas operações mais uma vez. Esta temporada vai marcar o nono ano que nós desafiamos os baleeiros japoneses em alto-mar.

“Nós agora temos quatro navios, uma equipe internacional de 120 voluntários, dois helicópteros e drones sofisticados. Nós nunca estivemos tão fortes ou mais bem preparados, e estamos absolutamente confiantes de que podemos impedir que os baleeiros japoneses matem as baleias na próxima temporada”, disse o Capitão Paul Watson. “A Sea Shepherd agora tem uma frota maior e mais bem equipada do que os baleeiros japoneses já tiveram.”

A Sea Shepherd está aconselhando os baleeiros japoneses a não voltar para o Oceano Antártico e aposentarem suas operações.

“Os japoneses não só vão perder dezenas de milhões de dólares na próxima temporada”, disse o Capitão Watson. “Eles vão ser muito humilhados, então é realmente interessante que não voltem, porque estou absolutamente confiante de que a Operação Tolerância Zero da Sea Shepherd vai garantir que eles não vão matar uma única baleia.”

O Bob Barker se move para a posição atrás do Nisshin Maru para bloquear a transferência de baleias mortas para processamento. Foto: Sam Sielen / Sea Shepherd

Traduzido por Raquel Soldera, voluntária do Instituto Sea Shepherd Brasil